ANMP

Hoje (28/04), completamos 1 mês desde o início da deflagração da greve nacional da Perícia Médica Federal. São 30 dias de intensa luta por parte de todos os servidores que aderiram ao movimento, os quais, durante esse período, tiveram que lidar com assédios e ameaças dos gestores contra a mobilização da categoria.

O Governo permanece completamente insensível às necessidades da população e, seguindo sua arcaica cartilha de negociação de greve, não se manifesta em relação à abertura de renegociação com a Carreira, contando que a mesma seja esvaziada por essa estratégia antiga da Administração.

O momento da reviravolta está próximo. As medidas que o Governo poderia se utilizar – como a judicialização do movimento, a coação por parte das chefias e o corte dos dias parados – já se esgotaram.

A greve foi declarada legal e legítima pelo Superior Tribunal de Justiça, o assédio dos gestores não surtiu efeito e o corte dos dias paralisados enfureceu ainda mais os grevistas. Nenhum dos sórdidos ataques produziu a consequência esperada pela Administração, qual seja, a desmobilização da categoria. No trigésimo dia de greve, atinge-se a marca de 320.000 perícias remarcadas desde o início do movimento.

Ao contrário, diante da postura extremamente escusa do Governo, marcada, inclusive, pela edição da MP n. 1.113/2022, que oficializa o início da extinção da Carreira, houve o aprofundamento da paralisação, com o aumento da convicção de todos sobre a necessidade de manutenção da greve como única alternativa para preservar a categoria.

Portanto, em pleno atendimento ao percentual de 30% de servidores em atividade, exigido pelo STJ, permanecemos firmes e fortes no movimento, cientes de que os ataques são sórdidos, a luta é árdua, mas somente a greve nos fará vitoriosos!

A ANMP continuará atuando para defender todos os seus associados, especialmente os grevistas, nesse momento de extrema relevância para o futuro da Carreira.

Seguimos unidos, coesos e fortes rumo à glória!

Diretoria da ANMP