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Ontem (16/11), a Perícia Médica Federal obteve uma prova material da absoluta incompetência, da ausência de governança e da falta de cuidado e de respeito que a atual gestão do Ministério da Previdência Social tem em relação à nossa categoria.

Houve a distribuição, aos gestores das Divisões Regionais, de uma lista com o nome de 454 (quatrocentos e cinquenta e quatro) Peritos Médicos Federais que não possuiriam o certificado digital (“token”) e que precisariam ser alertados para que adequassem suas situações, sob pena de perda de acesso aos sistemas corporativos do INSS.

O que chama atenção na lista é que ela é composta, em sua maioria, por servidores que estão afastados para tratamento de saúde ou por outros motivos previstos na legislação.

Mas o que causa maior espanto é o fato de que a lista contém nomes de colegas aposentados, exonerados da Carreira há mais de 3 anos e, até mesmo, falecidos.

Esse episódio comprova efetivamente que a gestão não detém o menor controle sobre o quadro de Peritos Médicos Federais em atividade no país e, nitidamente, desconhece quais são aqueles servidores que estão afastados, que se aposentaram, que se exoneraram e que faleceram.

O nível de descontrole e de desconhecimento verificado em relação a essa lista é ilustrativo do mesmo despreparo que a atual gestão do Ministério da Previdência Social possui para enfrentar a fila de atendimentos.

Se os gestores não possuem o mínimo conhecimento a respeito de quantos e de quem somos, obviamente não é capaz de gerenciar de maneira eficaz os seus recursos e o seu quadro de pessoal, o que ocasiona episódios esdrúxulos como esse da lista de servidores sem “token”.

Com esse nível de amadorismo gerencial, o Governo nunca irá acabar com as filas, ainda que passe a conceder benefícios gratuita e irrestritamente nas portas da Agências da Previdência Social.

Infelizmente, o Ministro e sua equipe conseguirão afundar a Previdência Social e o orçamento público em apenas um ano.

Diretoria da ANMP